quinta-feira, 11 de julho de 2013

Baú da Felicidade



Após vários dias sem andar de ônibus, semana passada tive que voltar aos velhos tempos. Como eu estava indo trabalhar de carro tinha desacostumado com as coisas que acontecem dentro do nosso transporte público. E infelizmente também perdi minha habilidade de fazer uma viagem de 1h de ônibus se transformar em 1hr de uma boa noite de sono. Então, fiquei com os olhos bem abertos. Aí vi cada coisa...

Não foi nada demais, mas eu vi coisas que antes pra mim pareciam ser normais. E como eu sou formado na Faculdade da Vida Em Andar de ônibus eu decidi fazer meio que um tutorial do o que não fazer nele. Vou começar com um básico e que, se evitado, acabará com pelo menos 40% das chateações que temos dentro do ônibus:

- Caro passageiro, não espere chegar até a roleta para tirar o dinheiro da passagem ( que quase sempre são moedas e estão no fundo da bolsa). Isso causa um grande congestionamento na entrada do veículo.

- E, se você conseguir sentar, peça pra segurar aquela mochila daquele pobre estudante que provavelmente está carregando todos os livros disponíveis da faculdade dentro dela.
- E estudante, não passe correndo pelo corredor do ônibus porque sua mochila provavelmente arrasta 70% de quem está em pé.

-Você que gosta de conversar dentro do ônibus, certifique-se de que sua história não seja interessante, porque se for, você tem a obrigatoriedade de ser breve e não deixar as pessoas na expectativa e não conseguir pegar o final da história porque você teve que descer.

- Eu nem vou citar o fato de ouvir música sem fone de ouvido porque esse povo é um caso perdido.

Educação é bom a gente aprender em casa e levar às ruas. Peça licença, diga obrigado, dê bom dia. Vamos fazer do nosso transporte público tipo um santuário, onde o que comanda é o bom astral e a paz de Jah. Ninguém anda de ônibus porque gosta ou porque quer. Há uma necessidade de estar lá dentro. Somos todos vitimas do capitalismo e culpados por não termos nascido em uma família rica. Vamos transformar nosso buzão  num Baú da Felicidade.

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